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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Daniel Severino Chaves *

Vivemos num país onde determinadas profissões exigem nível superior devido seu grau de comprometimento e importância para a sociedade. Recentemente vimos à classe médica reivindicando seus direitos e reconhecimento profissional através dos proventos. Parabéns pela conquista. Outras categorias não precisaram de recorrer a movimento de greve para terem seus proventos reconhecidos.

Quanto recebe os engenheiros do Estado? Quanto recebe os promotores, os defensores, os assessores jurídicos, os delegados os juízes? Porque será que os professores não podem ter tratamento isonômico a estas categorias?

Parabéns engenheiros, com vossa capacidade nosso Estado se desenvolve, se urbaniza, mas o que falar dos professores que são a ponte do conhecimento para que vossos filhos atravessem o abismo da ignorância. Educar não é encher o poço do conhecimento de entulhos teóricos, é ajudar o aluno cavar mais fundo para se jorrar água da sabedoria.

Parabéns profissionais da área jurídica, que embora lidem com o momento social mais complicado, “o conflito”, assumem uma postura cidadã em favor da lei e da ordem.

Os “cidadãos” que se envolvem nos conflitos são os mesmos que estão diariamente sob a responsabilidade dos educadores. Estes apenas armados com giz em paredes velhas e bom senso procuram transformar o pensamento de revolta em energia para a harmonia social.

Porque estes que cuidam de seus filhos não podem ter tratamento isonômico em seus proventos? – se esta categoria tivesse o mesmo valor para o Estado talvez não teríamos no futuro governos déspotas que insistem em desclassificar esses profissionais em comparações desprovidas de bom senso e ausência de educação.

Porque será que os que administram a violência são mais valorizados do que aqueles que têm a função de evitá-las?
Antes de ser deflagrada a greve, o que se via nas escolas de segundo grau eram alunos felizes por estarem fazendo estágio remunerado, porém sem nenhuma condição de estudarem no horário oposto porque estavam cansados e sonolentos.

Que governo é este que inventa incentivo financeiro para alunos ao invés de ensino integral a fim de prepará-los para o ensino superior? – quiçá esse incentivo fosse acréscimo como prêmio educacional e não obrigação trabalhista.

Até quando a educação será uma profissão de bico? Bico para os profissionais da saúde. Bico para os profissionais da engenharia. Bico para os profissionais da área do direito. Bico que faz quando recebem os proventos aqueles que só vivem do bico.

Bico até daquele que nega valorizar o bico e procura impor goela abaixo da população um candidato devorador que infiltrou entre nós os bicudos.

Quanto à decisão judicial há de se fazer outra análise sociológica com um título bem sugestivo “Aberração Jurídica”.

* Daniel Severino Chaves - Pioneiro Remanescente do PSDB em Roraima

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