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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

RESUMO E RESENHA

RESUMO

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. SP: Atlas, 1991.

1- Conceito: “Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto” / “uma apresentação sucinta, compacta dos pontos mais relevantes de um texto”.2- Objetivo: Apresentar com fidelidade idéias ou fatos essenciais contidos num texto, visando fornecer elementos que dispensem a consulta do texto original.

Deve destacar:
a) elementos bibliográficos do texto; sua ficha técnica: sobrenome do autor, nome; título da obra; local da publicação do texto; editora; ano.
b) tipo de texto: a que gênero se filia (literário, didático, acadêmico)
c) resumo do conteúdo: assunto do texto, objetivo, métodos, critérios utilizados, conclusões do autor. Deve ser redigido em linguagem objetiva; não apresentar juízo crítico; preferencialmente usar o verbo na 3ª pessoa do singular e com verbos na voz ativa.
d) Colocar aspectos positivos ou negativos da obra se o resumo for crítico.

3- Tipos / Características:

a) Resumo indicativo (ou descritivo): caracteriza-se como sumário narrativo que elimina dados qualitativos e quantitativos, mas não dispensa a leitura do original. Refere-se às partes mais importantes do texto.
b) Resumo informativo (ou analítico): pode dispensar a leitura do texto original. Deve salientar o objetivo da obra, métodos e técnicas empregados, resultados e conclusões. Evitem-se comentários pessoais e juízos de valor.
c) Resumo informativo / indicativo: combina os dois tipos anteriores. Pode dispensar a leitura do texto original quanto às conclusões.
d) Resumo crítico (ou recensão ou resenha): é redigido por especialistas e compreende análise e interpretação de um texto.

4- Extensão:
A norma da ABNT recomenda que o resumo tenha até 100 palavras se for de notas e de comunicações breves. Se se tratar de resumos de monografias e artigos, sua extensão será de até 250 palavras. Resumo de relatórios e (de) tese podem ter até 500 palavras. Para Rebeca Peixoto da Silva o resumo “que guarde 1/3 ou ¼ da extensão primitiva pode preservar os pontos essenciais”.
A redução excessiva, no entanto, pode prejudicar a comunicação. Ao redator cabe atender para verbos como: é, deve, pode e circunstanciais como: somente, quase, na maior parte, conjunções como: se, a menos que, para que o sentido jamais seja prejudicado. A elaboração de resumos exige mais habilidade de leitura que de escrita.

NOTA:
As justificativas para a realização de pesquisa documental resumem-se em: necessidade de provas (transcrição); obras de bibliotecas públicas devem ser resumidas justamente porque não se tem acesso a elas com facilidade; realização do objetivo da pesquisa (síntese das idéias fundamentais); no caso de obras de fácil acesso e conhecidas, basta uma simples referência.
Exemplos de resumo:

INDICATIVO / DESCRITIVO
ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: redação do vestibular. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
Estudo realizado sobre redações de vestibulando da FUVEST. Examina os textos com base nas novas tendências dos estudos da linguagem, que busca erigir uma gramática do texto, uma teoria do texto. São objeto de seu estudo a coesão, o clichê, a frase e o discurso indefinido. Parte de conjecturas e indagações apresenta os critérios para análise, o candidato, o texto e farta exemplificação.

INFORMATIVO / ANALÍTICO
Examina 1500 redações de candidatos a vestibulares (1978), obtidas junto à FUVEST. O livro resultou de uma tese de doutoramento apresentada à USP em maio de 1981. Objetiva caracterizar a linguagem escrita dos vestibulandos e a existência de uma crise na linguagem escrita, particularmente desses indivíduos. Escolheu redações de vestibulandos pela oportunidade da obtenção de um corpus homogêneo. Sua hipótese inicial é a existência de uma possível crise na linguagem e, através do estudo, estabelecer relações entre o texto e o nível de estruturação mental de seus produtores. Entre os problemas ressaltam-se a carência de nexos, de continuidade e de quantidade de informações, ausência de originalidade. Também foram objetos de análise condições externas como família, escola, cultura, fatores sociais e econômicos. Um dos critérios utilizados para a análise é a utilização do conceito de coesão. A autora preocupa-se ainda com a progressão discursiva, com o discurso tautológico, as contradições lógicas evidentes, o nonsense, os clichês, as frases feitas. Chegou à conclusão de que apresentam problemas de contradições lógicas evidentes. A redundância ocorreu em 15,2% dos textos. O uso excessivo de clichês e frases feitas aparece em 69,0% dos textos. Somente em 40 textos se verificou a presença de linguagem criativa. Às vezes o discurso estrutura-se com frases bombásticas, pretensamente de efeito. Recomenda a autora que uma das formas de combater a crise estaria e, ensinar a refazer o discurso falho e a buscar a originalidade, valorizando o devaneio. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1987.

1- Conceito: “O resumo é a apresentação concisa e freqüentemente seletiva das principais idéias do autor da obra”.

2- Objetivo: “A finalidade do resumo consiste na difusão das informações contidas em livros, artigos, teses etc., permitindo a quem ler resolver sobre as conveniências ou não de consultar o texto completo. O caráter de um resumo depende de seus objetivos em:
a) apresentar um sumário narrativo das partes mais significativas, não dispensando a leitura do texto (resumo indicativo ou descritivo);b) condensar o conteúdo do texto, expondo ao mesmo tempo as finalidades, as metodologias, os resultados obtidos e as conclusões da autoria, dispensando assim, a leitura do texto original; c) analisar um texto, criticando os diferentes aspectos inerentes a ele.

3- Tipos / Características:
a) Resumo indicativo (ou descritivo): quando faz referência às partes mais importantes, componentes do texto. Apenas descreve sua natureza, forma e propósito. Não dispensa a leitura do texto completo.b) Resumo informativo (ou analítico): quando contém todas as informações principais apresentadas no texto: o assunto da obra, o objetivo, os métodos e as técnicas empregados, os resultados e as conclusões. Pode dispensar a leitura do texto original. Não deve haver comentários pessoais e juízos de valor.c) Resumo crítico: quando se formula um julgamento sobre o trabalho. É a crítica da forma no que se refere aos aspectos metodológicos, do conteúdo, do desenvolvimento da lógica da demonstração das técnicas da apresentação das idéias principais. No resumo crítico não pode haver citações.

FIORIN, José Luís; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1997.
1- Conceito: “É representar, com as próprias palavras, os pontos relevantes de um texto. No resumo, deve-se considerar cada uma das partes essenciais do texto, a progressão em que elas se sucedem e a correlação que o texto estabelece em cada uma dessas partes. Para resumir é necessário compreender antes o conteúdo global do texto.

PROCEDIMENTOS DE LEITURA:
a) Para a compreensão global do texto, uma leitura ininterruptamente, do começo ao fim, com a preocupação de responder a seguinte pergunta: de que trata o texto? Foi escrito para falar sobre o quê?b) Segunda leitura mais atenta: vocabulário, estrutura sintática, elementos coesivos, recursos argumentativos...c) Fazer segmentação do texto em blocos de idéias: introdução / desenvolvimento / conclusão / divisão em parágrafos. Outro exemplo: o capítulo em um livro.d) Redação final com as próprias palavras, procurando não só condensar os segmentos mas encadeá-los na progressão em que se sucedem no texto e estabelecer as relações entre eles.
Exemplo de resumo: Cada sistema social concebe a ordenação do espaço de uma maneira típica. No Brasil, o espaço não é concebido como um elemento independente dos valores sociais, mas estão embebidos neles. Expressões como “em cima” ou “em baixo”, por exemplo, não exprimem propriamente a noção de altitudes, mas indicam regiões sociais. Avenidas e ruas recebem nomes indicativos de episódios históricos, de acidentes geográficos ou de alguma característica social ou política. Nas cidades norte-americanas, a orientação especial é feita pelos pontos cardeais e as ruas e avenidas recebem um número e não um nome. Concebe-se, então, o espaço como um elemento dotado de impessoalidade, sem qualquer relação com os valores sociais. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 19. ed. São Paulo: Cortez, 1994, p. 102.

1. Conceito: Resumo (ou síntese) é uma forma de trabalho científico que consiste na síntese das idéias e não das palavras do texto. Deve-se manter fiel às idéias do autor sintetizado. O resumo é feito em diferentes níveis de profundidade conforme o objetivo a que se propõe.
GUIA DE ESTUDOS PARA CONCURSO DE ADMISSÃO À CARRERIA DE DIPLOMATA. Instituto Rio Branco. Ministério das Relações Exteriores, 2001. p 33-42.
1. Conceito: o resumo deve conter o essencial e omitir o que é acessório ou secundário do texto. O resumo não pode incluir dados ou interpretações que não constem no original.
Outras características:
- O gênero é o da prosa expositiva (narrativa ou poema deve ser redigido em forma de relato ou descrição do assunto ou fato)- É conveniente que o candidato trate a questão como se fora uma notícia sobre o assunto, dando-lhe estrutura em parágrafos.Obs: O primeiro parágrafo deve indicar: o tema geral do texto; is autores, e as fontes bibliográficas. - Deverá ter a extensão correspondente a uma quarto do original.
Exemplo: Maria Marta Pereira Scherre, no texto “Pesquisa Variacionista e Ensino: Discutindo o Preconceito lingüístico” (Pesquisa e Ensino da Língua: contribuições da Sociolingüística, UFRJ/CNPQ. Rio de Janeiro. 1996), faz uma reflexão acercado que entende como “preconceito lingüístico”: a imposição, nas escolas, da chamada norma culta como forma de manutenção do “status quo”, um dos mais aviltantes meios de preconceito social, vez que expressões lingüísticas consideradas inaceitáveis – e quem as produz- são relegadas a uma casta inferior.
Essa imposição é feita de forma sutil no intuito de esconder sua ferocidade: a “boa língua” vai sendo instalada lenta, mas constantemente, sufocando “desvios”, até que dois blocos sejam compostos: o primeiro formado pode aqueles que aprenderam as minúcias das regras, usando-as a seu favor; o segundo, pelos que não se enquadram, cujo destino é servir o primeiro. Segundo a visão sociolingüística, está-se perdendo a perspectiva da finalidade da língua, a comunicação em primazia da forma como essa comunicação é feita, como se fazer a concordância fosse mais importando do que saber com o que está concordando.A autora conclui não pelo fim das regras, mas que elas sejam feitas considerando-se a riqueza, a pluralidade dos valores, tornando o seu estudo interessante justamente por refletir essa gama de variações lingüísticas. De outra forma a língua nada mais será se não um instrumento (letal) de dominação, deixando a comunicação num plano insignificante.

RESENHA

SEVERINO , Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 19. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
Resenha Bibliográfica
Resenha, recensão, revista de livros ou analise bibliográfica de uma síntese ou um comentário dos livros publicados feitos em revista especializada das várias áreas da ciência, das artes e da filosofia. Uma resenha pode ser puramente informativa, limitando-se a expor o conteúdo do texto resenhado com a maior objetividade possível. Pode ser crítica, além de exposição objetiva do conteúdo do texto, tecendo comentários críticos e interpretativos, discutindo, comparando, avaliando o texto como um todo.
Resenha
Resenhar significa fazer uma relação das prioridades de um objetivo, enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes, descrever as circunstâncias que o envolvem. A resenha pode ser puramente descritiva, sem nenhum julgamento ou apreciação do resenhador, ou crítica, pontuada de apreciações, notas e correlações estabelecidas pelo juízo crítico de quem a elaborou.
A resenha descritiva apresenta:
a) uma parte descritiva em que se dão informações sobre o texto:
- nome do(s) autores (es);
- título completo e exato da obra (ou do artigo);
- nome da editora e, se for o caso, da coleção de que faz parte a obra.
- lugar e data da publicação;
- número de volumes e páginas;
b) uma parte com o resumo do conteúdo da obra:
- indicação sucinta do assunto global da obra (assunto tratado) e do ponto de vista adotado pelo autor (perspectiva teórica, gênero, método, tom etc.);
- resumo que apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral.
Na resenha, além dos elementos já mencionados, entram também comentários e julgamentos do resenhador sobre as idéias do autor , o valor da obra etc.
LAKATOS
Resenha crítica
Resenha é uma descrição minuciosa que compreende certo número de fatos. Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor do livro feitos pelo resenhista.
A resenha, em geral, é elaborada por um cientista que, além do conhecimento sobre o assunto, tem a capacidade de juízo crítico. Também pode ser realizada por estudante; nesse caso, como exercício de compreensão e crítica.
Para a elaboração de uma resenha crítica são necessários alguns requisitos básicos:
- conhecimento completo da obra;
- competência da matéria;
- capacidade de juízo de valor;
- independência de juízo;
- correção e urbanidade;
- fidelidade ao pensamento do autor.
A resenha responde a uma série de questões:
a) assunto, característica, abordagem;
b) conhecimentos anteriores, direcionamento;
c) acessibilidade, agradabilidade;
e) disposição correta, ilustrações adequadas.
Estrutura da resenha crítica :
- Referência bibliográfica;
- Credenciais do autor;
- Conhecimento (resumo detalhado das principais idéias);
- Conclusão do autor da obra;
- Quadro de referência do autor (modelo teórico, método usado);
- Apreciação do resenhista;
- julgamento da obra (contextualizar teoricamente);
- mérito da obra (contribuição);
- estilo (concisão, clareza, linguagem);
- forma (lógica, originalidade);
- indicação da obra (a quem é dirigida).
MEDEIROS
Conceitua-se a resenha como relato minucioso das prioridades de um objeto, ou de suas partes constitutivas. É um tipo de redação técnica que avalia precisa e sinteticamente a importância de uma obra cientifica ou de um texto literário. A resenha pode envolver vários tipos de manifestações artísticas, como peças teatrais, filmes e outros.
MODELO DE RESENHA
LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1992.
Considerando Luckesi (1992), a educação pode ser discutida em sua conexão com a sociedade a partir de três dimensões. Cada dimensão tem características específicas e o autor garante que ainda estão presentes no atual contexto educacional. Concordamos com essa afirmativa, pois temos presenciado as três posturas em diversos ambientes de ensino.
A primeira dimensão é apresentada pelo autor com a denominação de Redentora. Nessa dimensão, a escola é ativa em relação à sociedade (Escola = Sociedade). Essa ação da escola é para integrar os elementos à sua estrutura, ao todo social. Nessa perspectiva, caberá à educação: adaptar o indivíduo ao meio; reforçar os laços sociais; configurar e manter o corpo social; curar as mazelas sociais; recuperar a harmonia perdida; restaurar o equilíbrio; reordenar o social; regenerar os que estão à margem da sociedade.
Entendemos que tais atribuições dadas à educação colocam-na em posição de salvadora e realmente redentora dessa sociedade conturbada e confusa. O alvo dessa educação são as crianças. O principal mentor intelectual é Comênio e sua obra sobre a didática. Tais características são evidentes na educação tradicional e na escolanovista.
A segunda dimensão apontada pelo autor é a Reprodutora. Aqui, a escola é totalmente passiva diante da sociedade (escola = sociedade). Essa passividade reflete seu papel de mera reprodutora do meio. Não há determinações, mas somente constatações. O autor aponta que: a educação reproduz a sociedade; reproduz a força de trabalho; reproduz saberes práticos; ensina as regras dos bons costumes; reproduz a submissão/capacidade de manejar; enfim, faz a sujeição ideológica.
A terceira dimensão referida pelo autor é a Transformadora . Nesta, a escola volta a ser ativa, mas de uma maneira positiva, pois poderá: realizar e mediar um projeto de sociedade; trabalhar pela democratização; partir dos condicionantes históricos; atingir objetivos sociais e políticos; criticar o sistema; propor mudanças; agir na realidade.
Pensamos que essa dimensão é o nosso maior desafio. Acreditamos que por meio de estratégias participativas e construtoras de novos saberes, estaremos em melhores condições de propor transformações e de criar projetos concretos que visem a um novo contexto social e humano. Urge uma nova educação, novos educadores, novos educandos. Eis o desafio!!
Vejamos agora um esquema explicativo de como elaborar uma Resenha:

Momento 1: Leia o texto sem marcar nada. Para identificar a idéia/ mensagem central. Não sublinhe, não marque o texto, não anote nada, simplesmente leia do início ao fim. Ao final, pergunte-se: qual é a idéia/ mensagem principal do texto? E as secundárias? Do que trata o texto? Se você não conseguir responder a essas perguntas, leia de novo, responda e passe para o segundo momento. Momento 2: Leia para destacar os trechos significativos e representativos da idéia central e informações complementares. Sublinhe, marque, faça os destaques dos parágrafos significativos.

Momento 1: Faça uma folha de rosto para o seu fichamento.
Momento 2:
Momento 3: Comece fazendo um resumo, sintetizando o conteúdo do texto. Exemplo: O texto trata do tema meio ambiente. O autor defende a idéia de que....... Segundo o autor....... Para o autor....... O autor também refere-se a......
Momento 4: Faça as transcrições para o seu fichamento dos trechos que marcou, que sublinhou. Após cada trecho coloque o número da página entre parênteses. Exemplo: O autor refere que: “o meio ambiente deve ser preservado” (p. 34), “a natureza precisa de cuidados tanto quanto os seres humanos” (p. 35)...
Momento 5 : Faça , agora , seus comentários sobre o que entendeu, como entendeu o texto. Escreva sua opinião, seu entendimento sobre as idéias contidas no texto. Exemplo: A meu ver o texto.... Entendo que o meio ambiente deve... Acredito que a natureza... Penso... . Comece escrevendo a bibliografia do texto, segundo as normas da ABNT;

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O PROFESSOR E A AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO DA APREMDIZAGEM

POR QUE AVALIAR? COMO AVALIAR?
Ilza Martins Sant’Ana

Profº JOSE FRANCISCO SOARES DOS SANTOS
– O professor e avaliação
– O aluno e a avaliação
– Definições de avaliação.
– Modalidades da avaliação.
– Função da avaliação.
– Tipos de avaliação
– Critérios de avaliação.

O PROFESSOR E A AVALIAÇÃO
Segundo Sant’Ana:
“O professor é um educador. Educação é um ato essencialmente humano”.
“O homem, porém, é um ser limitado, precisa de outro para viver, para se realizar, (...) esta condicionado aos valores da sociedade.

Segundo Piaget:” não há operação sem cooperação, o que indica a participação dos colegas e do professor como problematizador.
• Assim cabe ao professor:
• Organizar situações de aprendizagem.
• Oportunizar o contato do aluno com o ambiente de forma real e significativa.

• A avaliação precisa dá resposta as seguintes perguntas:
• Os objetivos foram alcançados?
• O tempo previsto para as atividades foi suficiente?
• O programa foi cumprido?
• A avaliação terá como pressuposto oferecer ao professor oportunidade de verificar, continuamente, se as atividades métodos, procedimentos, recursos e técnicas.
• O professor promoverá a
• A articulação de toda a vida escolar.
• Do privilegiar a evolução socio-afetiva.
• Da construção coletiva as resoluções de atividades.

O aluno e a avaliação

• O aluno ainda é uma vitima porque nem todos conhecem:
• Os objetivos da avaliação.
• Os critérios.
• A função.
• O aluno num pode ser individuo passivo e o professor a autoridade que decide.

Definições de Avaliação.
• Primeiro veremos o texto nas paginas 28 e 29.

Modalidades da avaliação:

Diagnostica
• É a avaliação que tem por objetivo verificar o nível em que um discente (turma, série, curso) demonstra dominar os objetivos previstos para iniciar uma série, disciplina, unidade didática (UD) ou assunto.
• Visa determinar a presença o a ausência de conhecimentos inclusive buscando detectar pré-requisitos para novas experiências de aprendizagem.
• Ocorre no inicio de cada ciclo de estudo.

Formativa
• É realizada com objetivo de informar o professor e o aluno sobre o resultado da aprendizagem.
• Ocorre durante o processo ensino-aprendizagem
• É interna ao processo, contínua e interativa e é centrada no aluno.
• Também tem caráter diagnóstico.
• Ajuda o aluno a aprender e o professor a ensinar e reavaliar todas as etapas do processo ensino-aprendizagem.
• Possibilita o acompanhamento da aquisição e domínio das competências, e adequa o ensino às necessidades de ajustes na aprendizagem e no desenvolvimento do aluno.
• É formativa toda avaliação que ajuda o aluno a aprender e a desenvolver as competências adquiridas ao longo do processo.

Somativa
Possibilita balanços tendo em vista os objetivos e
Competências pretendidos. Exprime resultados de aprendizagens. Seus dados subsidiam o replanejamento do ensino para a próxima etapa.

Fornece informações quanto ao rendimento do aluno
em termos parciais ou finais .

Função da avaliação
• A importância da avaliação bem como os seus procedimentos tem s modificados no decorrer do tempo sofrendo influencia das tendencias de valorização que se acentua a cada época.
• Considera-se a avaliação dos resultados do ensino-aprendizagem de grande relevancia porque permite:
• 1-oferecer informações fundamentais para o processo de tomada de decisões quanto ao curriculo.
• 2 –melhorar o processo de ensino e aprendizagem.

São funções gerais da avaliação
• Fornecer bases para o planejamento.
• Possibilitar a seleção e a classificação de pessoal (professores, alunos e especialistas)
• Ajustar políticas e práticas curriculares.

São funções especificas da avaliação
• Facilitar o diagnóstico.
• Melhorar o ensino.
• Estabelecer situações individuais de aprendizagem.
• Interpretar os resultados e dificuldades.
• Promover, agrupar os alunos.

Propósitos DIAGNOSTICA
• Determinar a presença ou a ausência de habilidades ou pré-requisitos.
• Identificar as causas de repetidas dificuldades de aprendizagem

FORMATIVA
• Informar o professor e o aluno sobre o rendimento da aprendizagem durante o desenvolvimento das atividades escolares.
• Localiza deficiência na organização na organização do ensino de modo a possibilitar a reformulações nos mesmos e aplicações de técnicas de recuperação do aluno
CLASSIFICATÓRIA
• Classificar os alunos ao fim de um semestre, curso anos segundo níveis de aproveitamentos.

Época
Diagnostica
No inicio do ano letivo, semestre, curso.
Durante o ensino, quando o aluno indicar incapacidade em seu desempenho escolar

Formativa - Durante o ensino
CLASSIFICATÓRIA - No final de um semestre, ano letivo ou curso.

Instrumentos
DIAGNOSTICA
Pré-teste
Teste padronizado de rendimento
Ficha de observação
Instrumento elaborado pelo professor

FORMATIVA
Instrumentos especificamente planejados de acordo com os objetivos propostos
CLASSIFICATÓRIA
Exame, prova ou teste final.

Tipos de avaliação
• Avaliação de contexto
• Avaliação de insumo
• Avaliação de processo
• Avaliação de produto.

• Ver paginas 40 a 43 do texto.

Comparação entre provas objetivas e provas de dissertação. - Ver página 75

Atividade
• Leia o texto o professor e a avaliação entre as paginas 23 e 83 Construa um texto dissertativo abordando os temas apresentado
• O professor e avaliação
• O aluno e a avaliação
• Definições de avaliação.
• Modalidades da avaliação.
• Função da avaliação.
• Tipos de avaliação
• Critérios de avaliação.
se possível converse com professores para identificar os tipos de avaliações aplicado nas escolas.
O texto deve ter 2 ou 3 paginas.

Poderá ser feito em dupla, trio ou individual.
Entregar dia 20/10 turma do 7º semestre

Entregar dia 19/10 turma do 5º semestre




quinta-feira, 1 de outubro de 2009

FICHAMENTO

FICHAMENTO: CONCEITUAÇÃO E FINALIDADE

O fichamento constitui um valioso recurso de estudo de que se valem os pesquisadores para a realização de uma obra científica. Os procedimentos descritos, que garantem a prática eficaz do fichamento, assustam o estudante que se depara pela primeira vez com tal metodologia. A prática contínua, no entanto, poderá leva-lo a alterar o ponto de vista e julgamento, fazendo-o perceber que o pequeno trabalho inicial reverte-se em ganho de tempo futuro, quando precisar escrever sobre determinado assunto. Um fichário do conteúdo escolhido possibilita não só a prática de uma redação eficaz, como também proporciona ao autor enriquecimento cultural. Não se recomenda, porém, o armazenamento de assuntos pelos quais não se tem nenhum interesse.

IMPORTÂNCIA DO FICHAMENTO

· O fichamento é importante porque registra as idéias principais do autor que está sendo estudado, principalmente no que se refere às citações textuais, garantindo integridade e correção da referência, para uso nos trabalho.
· Anotar idéias que ocorram durante a leitura
· Reter elementos que permitam sua seleção posterior e fácil localização no momento de necessidade

A ficha: muitos alunos consideram desnecessário a produção de fichas para a seleção do material que foi considerado fundamental por ocasião da leitura. A ficha além de didática, evita problemas futuros como não saber mais de que livro foi retirada a passagem; qual o ano da edição, editora, entre outros. Estes problemas são muito comuns na hora da elaboração do texto. Não raro o aluno destaca idéias importantes de um livro emprestado e depois da devolução, não consegue mais o original de volta para copiar a fonte. Material destacado sem a anotação da referência bibliográfica é material que não poderá ser usado. O fichamento, antes de tudo, precisa ser funcional. As anotações que ocupam mais de uma ficha têm o cabeçalho da primeira ficha repetido com exceção do número da ficha. As fichas compreendem cabeçalho, referências bibliográficas e corpo da ficha. O cabeçalho engloba o título genérico e específico e número indicativo da seqüência das fichas, se for utilizada mais de uma. O tamanho das fichas varia de acordo com as exigências do professor.
1.3.2. Elementos básicos da ficha:
a) cabeçalho que contempla o título da ficha, título específico e referência bibliográfica;
b) o corpo ou texto da ficha na qual se desenvolve o conteúdo propriamente dito;
c) local onde se encontra a obra.


Título Geral
Título Específico
N° da ficha

Referencia Bibliográfica de acordo com a ABNT



Cabeçalho


Corpo ou texto da Ficha

Local onde a obra se encontra

O mais utilizado nas avaliações na Academia é o fichamento tipo citação, do qual falaremos em seguida.

Fichamento tipo citação:

O fichamento tipo citação: aplica-se para partes de obras ou capítulos. Consiste na transcrição fiel de trechos fundamentais da obra estudada. Obedece algumas normas: a) toda citação deve vir entre aspas; b) após a citação, deve constar entre parênteses o número da página de onde foi extraída a citação; c) a transcrição tem que ser textual d) a supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada, utilizando-se no local da omissão, três pontos, entre conchetes [...].
e) Nos casos de acréscimos ou comentários colocar dentro do colchetes [ ].
f) Colocar o número da página ao final da citação.

Exemplo de fichamento tipo citação[1] :

Metodologia Científica
Fichamento e seu uso nos Trabalhos Acadêmicos.
1
RICHARTZ, Terezinha. Fichamento e seu uso nos Trabalhos Acadêmicos. Revista Acadêmica da Faceca, Varginha, n. 3. Ago/Dez. 2002. 10 p.



“ [...] na produção de um texto científico, denomina-se citação a toda idéia de outra pessoa, encontrada pelo pesquisador em algum documento lido ou consultado durante o desenvolvimento da pesquisa,[...]”. (2-3)


(Biblioteca da Faceca)

Fichamento tipo esboço ou sumário: É o resumo do texto. Apresenta as idéias principais de parte de uma obra ou de uma obra toda, de modo sintético, mas detalhado. Esta ficha cha é importante porque permite ao leitor extrair idéias importantes disseminadas em muitas páginas, num texto pequeno mais completo. A numeração da(s) página(as) é indicado à esquerda da ficha.

Metodologia Científica
Fichamento e seu uso nos Trabalhos Acadêmicos.
1

RICHARTZ, Terezinha. Fichamento e seu uso nos Trabalhos Acadêmicos. Revista Acadêmica da Faceca, Varginha, n. 3. Ago/Dez. 2002. 10 p.


2-3 O fichamento é importante para o armazenagem de
informações retiradas do texto. Estes dados poderão ser
utilizados posteriormente nos trabalhos científicos.
6-8 Os principais tipos de fichamento são: tipo citação (cópia fiel
da parte do texto), esboço ou sumário (resumo das principais
idéias) e comentário ou analítico (crítica, discussão e análise
do texto).


(Biblioteca particular)






2.3.2.3. Comentário ou analítica – comentários, análises, justificativas, críticas, interpretações e comparações. Este fichamento é de grande valia quando feito logo após o término da leitura da obra. Quando o leitor esta lendo com objetivo determinado, por exemplo, fazer um trabalho acadêmico ou monografia, o comentário já pode ser direcionado especificamente para o trabalho em questão. Quando terminamos de ler um texto as possibilidades de traçar análises, comparações e críticas é muito maior do que dias depois. Assim aos poucos o trabalho científico vai sendo construído. No final cabe organizar as idéias nas subdivisões previstas nos trabalhos científicos.
[1] Os fichamentos realizados neste artigo são relativos ao conteúdo desenvolvido neste texto, facilitando com isso, o entendimento do teor das fichas. A numeração das páginas, portanto, não coincidem com a numeração da revista, já que o artigo, ainda não está com a numeração de página da revista que será a definitiva


COMO ESTUDAR[1]

Nereide Saviani[2]


Estudar não é apenas ler. O fato de ser ter devorado com avidez um livro - seja por achá-lo interessante, seja por se ter pressa em dar conta de seu conteúdo - não significa tê-lo estudado. Esse tipo de leitura, é, ainda, superficial. Em geral, tira-se pouco proveito de imediato e, caso não se retorne ao texto, muita coisa se perderá alguns dias após a leitura.

Estudar é bem diferente. Significa compreender o que se leu, meditar sobre os pontos principais, reter o fundamental. Por isso, o estudo requer tempo bem maior que a simples leitura. Mas seus resultados são mais profundos e duradouros.

O estudo exige várias leituras. Num primeiro momento, é importante fazer uma leitura geral, atenta, para se ter uma visão de conjunto do texto. Geralmente, essa primeira leitura suscita a necessidade de consultar o dicionário, ou anotações de aulas/palestras, ou até mesmo outras obras que estejam ao alcance e que sejam importantes para o entendimento do texto. No entanto, não convém interromper a leitura para essa consulta, salvo nos casos em que o desconhecimento de algum termo ou fato comprometa a compreensão geral, tornando impossível ou muito difícil o prosseguimento do estudo.

Mas, mesmo durante a primeira leitura, é útil assinalar as passagens consideradas mais importantes e fazer anotações ( no próprio texto e às suas margens). Isto nos permite voltar com maior facilidade aos pontos principais ou nos chama a atenção para a necessidade de retomar/aprofundar idéias expressas pelo autor. É importante, então, termos sempre lápis e caderno à mão, para assinalar ou anotar palavras desconhecidas, trechos importantes, dúvidas que surgem, pontos a serem pesquisados em outra fontes, etc...

Num segundo momento, volta-se ao texto, agora para uma leitura mais pausada, buscando sua compreensão, parágrafo a parágrafo, localizando as idéias principais e as secundárias, tentando reconstruir o processo do pensamento do autor e captar a estrutura do texto.

Num terceiro momento, cuida-se da interpretação do texto, buscando explicitar os pressupostos que justifiquem a posição do autor, fazer comparações e associações das idéias contidas no texto com outras do mesmo autor e de outros autores; formar opinião e tomar posição diante das idéias o autor. Neste caso, a volta ao texto não será necessariamente um nova leitura (parágrafo a parágrafo), mas um reportar-se apenas aos trechos ainda não totalmente entendidos, ou aos que contenham idéias centrais ou aos que mais chamaram atenção.

Depois da interpretação vem o quarto momento, o da problematização, que consiste no levantamento e discussão de questões explícitas e/ou implícitas no texto. Finalmente, a síntese pessoal, o quinto momento: a retomada do texto, com discussão, reflexão, crítica e tomada de posições pessoais.

Esses dois últimos momentos poderão ou não exigir nova(s) leitura (s) do texto como um todo (ou trechos), dependendo de como se desenvolveram os momentos anteriores e do registro que deles foi feito, e variando, também, conforme o grau de complexidade do texto.

Os momentos que se sucedem à primeira leitura exigem mais que as assinalações e anotações feitas no próprio texto ou às suas margens. Requerem um registro mais sistematizado, através de fichamentos, resumos, resenhas.

Podem-se destacar três tipos de fichamento[3]:
1. FICHAMENTO TEXTUAL - é o que capta a estrutura do texto, percorrendo a seqüência do pensamento do autor e destacando: idéias principais e secundárias; argumentos, justificações, exemplos, fatos etc., ligados às idéias principais. Traz, de forma racionalmente vizualizável - em itens e de preferência incluindo esquemas, diagramas ou quadro sinóptico - uma espécie de “radiografia” do texto.

2. FICHAMENTO TEMÁTICO - reúne elementos relevantes (conceitos, fatos, idéias, informações) do conteúdo de um tema ou de uma área de estudo, com título e subtítulos destacados. Consiste na transcrição de trechos de texto estudado ou no seu resumo, ou, ainda, no registro de idéias, segundo a visão do leitor. As transcrições literais devem vir entre aspas e com indicação completa da fonte (autor, título da obra, cidade, editora, data, página). As que contêm apenas uma síntese das idéias dispensam as aspas, mas exigem a indicação completa da fonte. As que trazem simplesmente idéias pessoais não exigem qualquer indicação.

3. FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO - consiste em resenha ou comentário que dê idéia do que trata a obra, sempre com indicação completa da fonte. Pode ser feito também a respeito de artigos ou capítulos isolados, a arquivado segundo o tema ou a área de estudo. O fichamento bibliográfico completa a documentação textual e temática e representa um importante auxiliar do trabalho de estudantes e professores.

Eis, em síntese, os passos a serem seguidos no estudo:

· LER – integralmente e com entendimento (visão de conjunto)
· IDENTIFICAR – o tema
· DESTACAR – as idéias principais.
· LOCALIZAR – argumentos, fundamentações, justificações, exemplos ligados às idéias principais.
· ANOTAR – dúvidas, impressões, associações, etc., despertadas pelo texto, bem como passagens que chamaram atenção.
· FORMULAR – questões cujas respostas se encontrem no texto e/ou questões por ele suscitadas.
· RESUMIR – construir um texto sucinto, que contenha as idéias mais importantes do texto estudado.
· ESQUEMATIZAR – elaborar um quadro ou sinopse que permita visualizar a estrutura, o planejamento do texto, expondo suas idéias centrais.
· INTERPRETAR – comparar/associar as idéias do autor (com as pessoais, do leitor; com outras do mesmo autor; com as de outros autores).
· CRITICAR – formar opiniões próprias a respeito das idéias do autor, fazer apreciações e juízo pessoal do texto.

Dependendo do tempo de que se dispõe e da familiaridade maior ou menor que se tenha com o texto ou tema, é possível deter-se em uns passos mais que em outros, ou “queimar” alguns, desde que não se perca de vista a necessidade de aprofundamento, para assimilação das idéias e adequado posicionamento pessoal. O importante é compreender todo o significado daquilo que se lê e refletir sobre o que se estuda, pois só assim é possível dele nos apropriarmos, aplicando-o de maneira viva às mais diversas situações.

Finalmente, alguns lembretes para a elaboração e cumprimento do plano de estudo individual:

1. Definir o que estudar e selecionar a bibliografia correspondente, determinando por onde começar.
2. Fazer o levantamento do tempo disponível e predeterminar um horário.
3. Cuidar para a garantia de algumas condições básicas para o estudo:
· Concentração – evitar ou procurar isolar os elementos de dispersão
· disciplina e organização:
n providenciar antecipadamente todo o material necessário (livro, caderno, lápis, dicionário etc...)
n cumprir o horário planejado
n fazer anotações e fichamentos
n não deixar de ler índices, prefácios, tabelas, notas de rodapé, etc...



ESTUDO INDIVIDUAL, REFLEXÃO COMPARTILHADA

Sempre que se enfatiza a importância do estudo, fala-se da necessidade de “fazer cursos”. Estes, sem dúvida, ajudam a “organizar as idéias”, traçar as linhas gerais da teoria e seus temas básicos. Contribuem para nossa formação teórica, ideológica e política, assim como palestras, seminários e outras situações de debates.

No entanto, nada substitui o estudo individual. Ele é indispensável à preparação e aprofundamento dos temas tratados, contribuindo para o aproveitamento dos cursos e participação em discussões.

É preciso, porém, empenhar-se para enfrentar desafios. Quando não se tem o hábito de estudo, fica-se impressionado ao pegar um livro. Pensa-se que só pode ser lido por quem freqüentou escola durante muitos anos. No início surgem muitas dúvidas e dificuldades, mas com o prosseguimento do estudo começa-se a compreender melhor os textos e a assimilá-los. Acima de tudo é necessário ter vontade de aprender e não desistir diante dos primeiros obstáculos.

Daí a importância do estudo individual planejado, permanente, metódico. Que tal assumir um compromisso com o estudo? E se experimentarmos encará-lo como uma tarefa a ser cumprida com o mesmo rigor que todas as outras? Para isto, nada melhor que estabelecer (e seguir) um plano de estudo individual. As dificuldades iniciais irão diminuir aos poucos, com paciência e dedicação.

Mas, convém não fechar-se em si mesmo! É melhor levar as dúvidas e dificuldades individuais para discussão no coletivo. Companheiros mais experientes ajudarão os principiantes. O plano individual terá mais resultado se conjugado a um plano coletivo. Uma boa prática é a formação de grupos de estudo, segundo o interesse por algum tema ou livro, procurando-se garantir o debate organizado, dirigido por um roteiro comum. E persistir na reflexão e no debate.




Cada grupo pode organizar sessões de estudo, na periodicidade considerada conveniente. Elege-se um coordenador e um secretário. Os participantes apresentam/discutem dúvidas, fazem comentários e decidem se devem voltar ao texto individualmente e realizar novas sessões. Quando necessário, solicita-se a presença de alguém que tenha mais acúmulo, para expor aspectos que facilitem a compreensão do texto e para auxiliar a dirimir dúvidas ou reorientar o estudo.

É importante que o grupo estabeleça prazos para divulgação dos avanços da reflexão compartilhada. Por exemplo, apresentação de seminários, produção de artigos, monografias, resenhas etc.

É este o sentido do estudo programado.
[1] Este texto é uma composição de excertos, com algumas alterações, de “Orientações para o estudo” (publicado em anexo à apostila Introdução ao estudo do Socialismo Científico, CEPS – Centro de Estudos e Pesquisas Sociais, São Paulo, 1987, mimeogr.) e de “Estudo Individual, reflexão coletiva” (matéria publicada em A Classe Operária, nº 161, 9 de julho de 1998 – p. 6).

[2] Professora Doutora em Educação – PUC/SP. Membro da Comissão Nacional de Formação do PCdoB.
[3] Cf. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 2000. 21ª ed.










quinta-feira, 25 de junho de 2009

PSICOPEDAGOGIA: HISTÓRIA, CONCEITUAÇÃO E CAMPO DE ATUAÇÃO

A psicopedagogia nasceu da necessidade de uma melhor compreensão do processo de aprendizagem e se tornou uma área de estudo específica que busca conhecimento em outros campos e cria seu próprio objeto de estudo (Bossa, 2000, p. 23). Ocupa-se do processo de aprendizagem humana: seus padrões de desenvolvimento e a influência do meio nesse processo.
Os primeiros Centros Psicopedagógicos foram fundados na Europa, em 1946, por J Boutonier e George Mauco, com direção médica e pedagógica. Estes Centros uniam conhecimentos da área de Psicologia, Psicanálise e Pedagogia, onde tentavam readaptar crianças com comportamentos socialmente inadequados na escola ou no lar e atender crianças com dificuldades de aprendizagem apesar de serem inteligentes (MERY apud BOSSA, 2000, p. 39).

Esta corrente européia influenciou significativamente a Argentina. Foi na década de 70 que surgiram, em Buenos Aires, os Centros de Saúde Mental, onde equipes de psicopedagogos atuavam fazendo diagnóstico e tratamento. Estes psicopedagogos perceberem um ano após o tratamento que os pacientes resolveram seus problemas de aprendizagem, mas desenvolveram distúrbios de personalidade como deslocamento de sintoma. Resolveram então incluir o olhar e a escuta clínica psicanalítica, perfil atual do psicopedagogo argentino (Id. Ibid., 2000, p.41).

Na Argentina, a psicopedagogia tem um caráter diferenciado da psicopedagogia no Brasil. São aplicados testes de uso corrente, “alguns dos quais não sendo permitidos aos brasileiros...” (Id. Ibid., p. 42), por ser considerado de uso exclusivo dos psicólogos (cf. BOSSA, p. 58). “... os instrumentos empregados são mais variados, recorrendo o psicopedagogo argentino, em geral, a provas de inteligência, provas de nível de pensamento; avaliação do nível pedagógico; avaliação perceptomotora; testes projetivos; testes psicomotores; hora do jogo psicopedagógico” (Id. Ibid., 2000, p. 42).

A psicopedagogia chegou ao Brasil, na década de 70, cujas dificuldades de aprendizagem nesta época eram associadas a uma disfunção neurológica denominada de disfunção cerebral mínima (DCM) que virou moda neste período, servindo para camuflar problemas sociopedagógicos (Id. Ibid., 2000, p. 48-49). O desenvolvimento da área psicopedagógica no Brasil teve contribuições de profissionais argentinos: Sara Pain, Jacob Feldmann, Ana Maria Muniz, Jorge Visca e outros.

Inicialmente, os problemas de aprendizagem foram estudados e tratados por médicos na Europa no século XIX e no Brasil percebemos, ainda hoje, que na maioria das vezes a primeira atitude dos familiares é levar seus filhos a uma consulta médica.

A Psicopedagogia foi introduzida aqui no Brasil baseada nos modelos médicos de atuação e foi dentro desta concepção de problemas de aprendizagem que se iniciaram, a partir de 1970, cursos de formação de especialistas em Psicopedagogia na Clínica Médico-Pedagógica de Porto Alegre, com a duração de dois anos (Id. Ibid., 2000, p. 52).

Existe, porém, em nosso país há 13 anos a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) que dá um norte a esta profissão. Ela é responsável pela organização de eventos, pela publicação de temas relacionados à Psicopedagogia.

A clínica psicopedagógica corresponde a um de seus campos de atuação, cujo objetivo é diagnosticar e tratar os sintomas emergentes no processo de aprendizagem. O diagnóstico psicopedagógico busca investigar, pesquisar para averiguar quais são os obstáculos que estão levando o sujeito à situação de não aprender, aprender com lentidão e/ou com dificuldade; esclarece uma queixa do próprio sujeito, da família ou da escola. (Weiss apud Scoz, 1991, p. 94).
A psicopedagogia no Brasil, há trinta anos, vem desenvolvendo um quadro teórico próprio. “É uma nova área de conhecimento, que traz em si as origens e contradições de uma atuação interdisciplinar, necessitando de muita reflexão teórica e pesquisa” (Bossa, op.cit, p.13).
A Psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, o que adveio de uma demanda – o problema de aprendizagem, colocando num território pouco explorado, situado além dos limites da Psicologia e da própria Pedagogia – e evolui devido a existência de recursos, para atender esta demanda, constituindo-se assim, numa prática. Como se preocupa com o problema de aprendizagem, deve ocupar-se inicialmente do processo de aprendizagem. Portanto vemos que a psicopedagogia estuda as características da aprendizagem humana: como se aprende, como esta aprendizagem varia evolutivamente e está condicionada por vários fatores, como se produzem as alterações na aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e preveni-las. Este objeto de estudo, que é um sujeito a ser estudado por outro sujeito, adquire características específicas a depender do trabalho clínico ou preventivo (Idem, p. 21).
A distinção entre o trabalho clínico e o preventivo é fundamental. O primeiro visa buscar os obstáculos e as causas para o problema de aprendizagem já instalado; e o segundo, estudar as condições evolutivas da aprendizagem apontando caminhos para um aprender mais eficiente.

O psicopedagogo tem como função identificar a estrutura do sujeito, suas transformações no tempo, influências do seu meio nestas transformações e seu relacionamento com o aprender. Este saber exige do psicopedagogo o conhecimento do processo de aprendizagem e todas as suas inter-relações com outros fatores que podem influenciá-lo, das influências emocionais, sociais, pedagógicas e orgânicas. Conhecer os fundamentos da Psicopedagogia implica refletir sobre suas origens teóricas e entender como estas áreas de conhecimento são aproveitadas e transformadas num novo quadro teórico próprio, nascido de sementes em comum.

A Psicologia e a Pedagogia são as áreas “mães” da psicopedagogia, mas não são suficientes para embasar todo o conhecimento necessário. Desta forma, foi preciso recorrer a outras áreas, como a Filosofia, a Neurologia, a Sociologia, a Psicolingüística e a Psicanálise, no sentido de alcançar uma compreensão multifacetada do processo de aprendizagem.

Nesse lugar do processo de aprendizagem coincidem um momento histórico, um organismo, uma etapa genética da inteligência e um sujeito associado a tantas outras estruturas teóricas, de cuja engrenagem se ocupa e preocupa a Epistemologia; referimo-nos principalmente ao materialismo histórico, à teoria piagetiana da inteligência e a teoria psicanalítica de Freud, enquanto instauram a ideologia, a operatividade e o inconsciente (Pain,1985, p.15).

O campo de atuação da psicopedagogia é focado no estudo do processo de aprendizagem, diagnóstico e tratamento dos seus obstáculos, sendo o psicopedagogo responsável por detectar e tratar possíveis obstáculos no processo de aprendizagem; trabalhar o processo de aprendizagem em instituições de indivíduos ou grupos e realizar processos de orientação educacional, vocacional e ocupacional, tanto na forma individual ou em grupo.

As áreas de estudo se traduzem na observação de diferentes dimensões no processo de aprendizagem: orgânico, cognitivo, emocional, social e pedagógico. “A interligação desses aspectos ajudará a construir uma visão gestáltica da pluricausalidade deste fenômeno, possibilitando uma abordagem global do sujeito em suas múltiplas facetas” (Weiss, 1992, p. 22).

A dimensão emocional está ligada ao desenvolvimento afetivo e sua relação com a construção do conhecimento e a expressão deste através de uma produção gráfica ou escrita. A psicanálise é a área que embasa esta dimensão, trata dos aspectos inconscientes envolvidos no ato de aprender, permitindo-nos levar em conta a face desejante do sujeito. Neste caso, o não aprender pode expressar uma dificuldade na relação da criança com seu grupo de amigos ou com a sua família, sendo o sintoma de algo que não vai bem nesta dinâmica.

A dimensão social está relacionada à perspectiva da sociedade, onde estão inseridas a família, o grupo social e a instituição de ensino. A Psicologia Social é a área responsável por este aspecto. Encarrega-se da constituição dos sujeitos, que responde às relações familiares, grupais e institucionais, em condições socioculturais e econômicas específicas e que contextualizam toda a aprendizagem. Um exemplo de sintoma do não aprender relacionado a este aspecto pode acontecer pelo fato do sujeito estar vivendo realidades em dois grupos de ideologia e prática com muitas diferenças.

A dimensão cognitiva está relacionada ao desenvolvimento das estruturas cognoscitivas do sujeito aplicadas em diferentes situações. No domínio desta dimensão, devemos incluir a memória, a atenção, a percepção e outros fatores que usualmente são classificados como fatores intelectuais. A Epistemologia e a Psicologia Genética são as áreas de pano de fundo para este aspecto. Encarrega-se de analisar e descrever o processo construtivo do conhecimento pelo sujeito em interação com os outros objetos.
A dimensão pedagógica está relacionada ao conteúdo, metodologia, dinâmica de sala de aula, técnicas educacionais e avaliações aos quais o sujeito é submetido no seu processo de aprendizagem sistemática. A Pedagogia contribui com as diversas abordagens do processo ensino aprendizagem, analisando-o do ponto de vista de quem ensina.

A dimensão orgânica está relacionada à constituição biofisiológica do sujeito que aprende. A medicina e, em especial, algumas áreas específicas contribuem para o embasamento deste aspecto. Os fundamentos da Neurolingüística possibilitam a compreensão dos mecanismos cerebrais que subjazem ao aprimoramento das atividades mentais. Sujeitos com alteração nos órgãos sensoriais terão o processo de aprendizagem diferente de outros, pois precisam desenvolver outros recursos para captar material para processar as informações.

A Lingüística é a área que atravessa todas as dimensões. Apresenta a compreensão da linguagem como um dos meios que caracteriza o tipicamente humano e cultural: a língua enquanto código disponível a todos os membros de uma sociedade e a fala como fenômeno subjetivo, evolutivo e historiado de acesso à estrutura simbólica.

Nenhuma dessas áreas surgiu para responder especificamente a questões da aprendizagem humana. No entanto, fornecem meios para refletirmos cientificamente e operarmos no campo psicopedagógico.

2 REGULAMENTAÇÃO:


A Psicopedagogia é um campo de conhecimento e atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana, seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio – família, escola e sociedade – no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios.

Segundo BOSSA (2000), a Psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, que adveio de uma demanda – o problema de aprendizagem, colocado num território pouco explorado, situado além dos limites da Psicologia e da própria Pedagogia – e evoluiu devido à existência de recursos, ainda que embrionários, para atender essa demanda, constituindo-se, assim, numa prática.

A Psicopedagogia vem criando a sua identidade e campo de atuação próprios, que estão sendo organizados e estruturados, especialmente pelas produções científicas que referenciam o campo do conhecimento e pela Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp).

KIGUEL (1983) ressalta que a Psicopedagogia encontra-se em fase de organização de um corpo teórico específico, visando a integração das ciências pedagógicas, psicológica, fonoaudiológica, neuropsicológica e psicolingüística para uma compreensão mais integradora do fenômeno da aprendizagem humana.

O objeto de estudo deste campo do conhecimento é a aprendizagem humana e seus padrões evolutivos normais e patológicos.

É necessário comentar que a Psicopedagogia é comumente conhecida como aquela que atende crianças com dificuldades de aprendizagem. É notório o fato de que as dificuldades, distúrbios ou patologias podem aparecer em qualquer momento da vida e, portanto, a Psicopedagogia não faz distinção de idade ou sexo para o atendimento.

Atualmente, a Psicopedagogia vem se firmando no mundo do trabalho e se estabelecendo como profissão.

O Projeto de Lei 3.124/97 do Deputado Barbosa Neto que prevê a regulamentação da profissão de Psicopedagogo e que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicopedagogia, está em tramitação na Câmara dos Deputados em Brasília na Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
Este projeto foi encaminhado à Comissão de Trabalho no dia 15/5/97 e aprovado pela mesma Comissão no dia 3/9/97. Após esta aprovação este Projeto de Lei foi encaminhado à Comissão de Educação, Cultura e Desporto onde permaneceu por quatro anos e também foi aprovado, com algumas emendas, no dia 12/9/01. Atualmente este P.L. está na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação esperando pela sua aprovação. Caso seja aprovado, este P.L. irá para o Senado para a sua apreciação e, depois ser sancionada pela Presidente da República.
O que certamente acontecerá, pois, avanços já podem ser contabilizados nesta área. Em 20/9/01, o projeto de lei nº 108/01 foi aprovado no Estado de São Paulo, autorizando o poder Executivo a implantar assistência psicológica e psicopedagógica em todos os estabelecimentos de ensino básico públicos.







3 O PAPEL DA PSICOPEDAGOGIA NA INSTITUIÇÃO E NA CLÍNICA
3.1 PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR

A escola mudou com o passar dos tempos. Novas tecnologias e metodologias ingressaram no cotidiano escolar. Professores e planos de curso tornam-se defasados, necessitando de atualização. Paradigmas ultrapassados ou esgotados perdem espaço para paradigmas emergentes ou inovadores - o que não diminuiu consideravelmente o compartimento e isolamento da escola em relação à realidade de cada educando. Muitas vezes desmotivado e amedrontado pela reprovação, num local em que as necessidades individuais de aprendizagem não são atendidas.
É neste contexto atual que o Psicopedagogo conquista espaço. Uma observação minuciosa e uma escuta atenta sem "pré conceitos", assinalada pela imparcialidade, pode detectar a real problemática da instituição escolar. "Esse é o papel do psicopedagogo nas instituições: olhar em detalhe, numa relação de proximidade, porém não de cumplicidade", afirma Césaris (2001); facilitando o processo de aprendizagem.
A Psicopedagogia nasceu da necessidade de uma melhor compreensão do processo da aprendizagem humana e assim estar resolvendo as dificuldades da mesma, ou mesmo prevenindo-as, visando o interesse e o prazer do aluno e do professor pelo processo de ensinar e aprender, garantindo o sucesso escolar para todos.
Com vasto cabedal teórico, a Psicopedagogia tem diversos e diferentes fatores nos quais se basear para tentar explicar eventuais entraves no processo de aprendizagem, passando a assumir um papel mais abrangente, "cujo principal objetivo é a investigação sobre a origem da dificuldade de, bem como a compreensão de seu processamento,considerando todas as variáveis que intervêm neste processo", como afirma Rubinstein (1992, p. 103). Ou seja, a linha de trabalho definida pelo psicopedagogo, é a forma de ação e investigação para identificar as possíveis defasagens no processo de aprender. Tamanha a complexidade deste ato, todas as variáveis devem ser consideradas, desde uma disfunção orgânica ou uma falha no processo de compreensão, que pode estar comprometendo a aprendizagem.
Assim, as necessidades individuais de aprendizagem não podem ser definidas por apenas um fator, estando ele na própria criança, no meio familiar ou no ambiente escolar. Exatamente por isso, Ferreira (2002), ressalta: Devido a complexidade dos problemas de aprendizagem, a Psicopedagogia se apresenta com um caráter multidisciplinar, que busca conhecimento em diversas outras áreas de conhecimento, além da psicologia e da pedagogia. É necessário ter noções de lingüística, para explicar como se dá o desenvolvimento da linguagem humana e sobre os processos de aquisição da linguagem oral e escrita. Também de conhecimentos sobre o desenvolvimento neurológico, sobre suas disfunções que acabam dificultando a aprendizagem; de conhecimentos filosóficos e sociológicos, que nos oferece o entendimento sobre a visão de homem, seus relacionamentos a cada momento histórico e sua correspondente concepção de aprendizagem.
A Psicopedagogia Educacional pode assumir tanto um caráter preventivo bem como assistencial. Na função preventiva, segundo Bossa (2000) cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo de aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação . Já no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de aprendizagem da criança ou, da própria "ensinagem".
Participando da rotina escolar, o psicopedagogo interage com a comunidade escolar, participando das reuniões de pais - esclarecendo o desenvolvimento dos filhos; dos conselhos de classe - avaliando o processo didático metodológico; acompanhando a relação professor-aluno - sugerindo atividades ou oferecendo apoio emocional e, finalmente acompanhando o desenvolvimento do educando e do educador no complexo processo de aprendizagem que estão compatilhando.Apesar desta dinâmica, Ferreira (2002), adverte:
(...) Mesmo que a escola passe a se preocupar com os problemas de aprendizagem, nunca conseguiria abarcá-los na sua totalidade, algumas crianças com problemas escolares apresentam um padrão de comportamento mais comprometido e necessitam de um atendimento psicopedagógico mais especializado em clínicas. Sendo assim, surge a necessidade de diferentes modalidades de atuação psicopedagógica; uma mais preventiva com o objetivo de estar atenuando ou evitando os problemas de aprendizagem dentro da escola e outra, a clínico-terapêutica, onde seriam encaminhadas apenas as crianças com maiores comprometimentos, que não pudessem ser resolvidos na escola.

3.2 PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA
A procura de um profissional fora do espaço escolar apresenta outras alternativas às propostas e condições existentes na escola.
O atendimento diferenciado pode ir além das questões-problema vinculadas à aprendizagem podendo trazer à tona, mais facilmente, as razões que desencadeiam as necessidades individuais - às vezes alheias ao fator escola, que fazem com que as crianças e adolescentes sintam-se excluídos, ou excluam-se a si mesmos do sistema educacional.
O papel do profissional está caracterizado, conforme Fernández (1991), por uma atitude que envolve o escutar e o traduzir, transformando-se em uma testemunha atenta que valida a palavra do paciente; completamente inerente às relações entre ele e sua família.
Nesta perspectiva, a imparcialidade sem preceitos ou preconceitos na escuta, interpretação, reflexão e intervenção, criando e recriando espaços, é fundamental. Podendo assim a psicopedagogia, ser considerada como uma forma de terapia. É importante ressaltar que nessa modalidade clínica, o psicopedagogo também não trabalha sozinho, dependendo de parcerias com profissionais de outras áreas como: a Psicologia, a Neurologia, a Medicina e quais outras se fizerem necessárias pra o caso a ser atendido
Se terapeuta é aquele que não cura, mas cuida do outro, tentando amenizar o seu sofrimento, esta idéia ganha força.
O psicopedagogo é um terapeuta ao trabalhar com a aprendizagem, uma característica humana. Gonçalves (1997), defende esta afirmação: "todo trabalho psi é clínico, seja realizado numa instituição ou entre as quatro paredes de um consultório. Clínica é a nossa atitude de respeito pelas vivências do outro, de disponibilidade perante seus sofrimentos, de olhar e de escuta além das aparências que nos são expostas". Vai além, quando sobre os cuidados do corpo: "caberá ao terapeuta a função de dialogar com o corpo, desatando os nós que se colocam como impelidos à vida e à inteligência criativa". E, a esta vida deve-se dar atenção, cuidando do ser. Afinal, não é somente o problema que existe e vive. É preciso "olhar para aquilo que vai bem, para o ponto de luz que pode dissipar as trevas, aquilo que escapa ao homem, abrindo espaços para mudanças, um espaço onde o homem possa se recolher e descansar, encontrando seus próprios caminhos para aprender". O que não é ensinar, mas possibilitar aprendizagens.
Essa relação promove um processo de crescimento para ambas as partes, criando "ensinantes e aprendentes", numa interação sem papéis fixos e independentes, direcionada para o interior ou exterior de cada envolvido. Deixando de lado particularidades, o próprio ponto de vista e seus condicionamentos, para ver as coisas a partir delas mesmas, como são. Isso cria uma interdependência ativa que faz com que um complemente o outro e ambos cresçam construindo novos conhecimentos.
O olhar do psicopedagogo, além de lúcido deve ser esclarecedor, sem julgamentos ou depreciações. Diante de um olhar assim, a aceitação flui naturalmente. E esta aceitação é a condição primeira, a mais necessária para que se inicie o caminho de cura, aliando a teoria à prática.


4 ÉTICA SOCIAL E PROFISSIONAL:


Viver em sociedade é uma característica nata do ser humano que busca constantemente se integrar em determinados grupos sociais que de uma forma ou de outra, se ajustam ao seu modo de viver, pensar e ser.

Mas, a vida social é repleta de diferenças, o que enriquece o processo de convivência entre os homens e determina um leque de possibilidades para uma troca de experiência e aprendizado. Infelizmente, para alguns a diversidade de cor, raça, religião, etnia, padrões etc., é um entrave para uma convivência equilibrada e isso cria um conflito interno constante na mente do ser humano: como devo agir perante os outros?

Na vida pessoal e profissional a ética é um marco da convivência saudável. Valores como respeito mútuo, justiça, diálogo, solidariedade e outros formam a base para a realização de todo e qualquer profissional. Somente um profissional ético cumpre verdadeiramente seu papel como um ser social preparado e responsável.

No âmbito da Psicopedagogia, a ética profissional constitui não somente isso, mas também o caminho para a compreensão do ser humano no exercício do aprender, principalmente porque é uma área que envolve a história de vida do aluno e considera todos os seus aspectos: físicos, cognitivos, afetivos, emocionais e religiosos.

O fundamento da Psicopedagogia é o estudo da aprendizagem humana, que se constitui a cada momento em qualquer tempo. Intrínseca ao ser humano, que se dá em todos os sentidos, em qualquer local e continuamente.
Justamente por ser tão ampla e complexa, essa habilidade, surgiu a necessidade de um profissional com perfil específico para dedicar-se a ela, seja potencializando-a ou fortalecendo-a perante as adversidades encontradas ou criadas. (ABPp)


Assim, convém destacar alguns princípios éticos que evidenciam o grau de qualidade dos atos do psicopedagogo:

· Acreditar no ser humano como um ser dotado do direito ao saber;
· Priorizar a leitura e a escrita como instrumentos essenciais de acesso ao saber;
· Direcionar suas práticas nos princípios de liberdade;
· Estar consciente de seu papel de transmissão do conhecimento, e compreensão dos fatores psicológicos que influenciam no processo de aprendizagem;
· Reconhecer a família e a escola como fortes transmissores de cultura;

Todos esses princípios refletem numa prática libertadora e humanística, que faz do aluno o ponto de partida no processo de aprendizagem; e de sua história, o ponto de partida do processo de ensino. Essa prática prioriza o aluno como um sujeito capaz de produzir sua própria história e atuar com responsabilidade no contexto onde está inserido.


5 CONSIDERAÇÕES FINAIS:


Trabalhar com a aprendizagem humana requer antes de tudo um olhar crítico da realidade, pois o conhecimento é construído continuamente pelo sujeito, no seu viver pessoal e não somente na escola.

Daí a importância da atuação do psicopedagogo que se apropria do conhecimento de diversas áreas, intervindo no processo de aprendizagem, atendendo as necessidades individuais e ressignificando as práticas educativas.

Em suma, a Psicopedagogia procura compreender as dificuldades de aprendizagem na sua integralidade e não apenas em um aspecto da pessoa, visto que a aprendizagem está condicionada a vários fatores que podem influenciar positiva ou negativamente.
6 REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS


http://www.abpp.com.br/apresentacao.htm
http://www.centrorefeducacional.com.br/psicoinst.htm
http://www.google.com.br
http://www.psicopedagogia.com.br/

quinta-feira, 7 de maio de 2009

ENTREVISTAS PARA TUTORES PRESENCIAIS

Nesta sexta-feira, 08 de maio a partir das 08:00h, acontecerá no polo de Caroebe, a entrevistas que definirão os tutores presenciais para os cursos de GEOGRAFIA, BIOLOGIA, PEDAGOGIA E FÍSICA.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

SELEÇÃO DE TUTORES PRESENCIAIS-IFPA


Edital nº 00x/2009- NEAD/IFPA
Seleção de Tutores Presenciais

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA, através do Núcleo de Educação a Distância – NEAD, torna pública a seleção de tutores presenciais, para atuar nos cursos de Licenciatura e Tecnologia pelo sistema Universidade Aberta do Brasil, na modalidade a distância, que será regida por este edital.

1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1. A presente seleção de tutores será regida por este Edital e executada pelo Núcleo de Educação a Distância – NEAD/IFPA, e pela Secretaria Municipal de Educação de cada município pólo.
1.2. Os tutores selecionados desenvolverão suas atividades no município Pólo de apoio presencial.
1.3. Área: Tutoria Presencial para os cursos de Licenciatura e Tecnologia.

2. DO CARGO
2.1. Cargo: Tutor Presencial.
2.2. Descrição das Atividades: Mediação e orientação pedagógica entre o professor e o aluno da Educação a Distância, mantendo estreita correspondência com grupos sob a sua supervisão, assim como orientar os encontros presenciais e as práticas pedagógicas a serem realizados nos pólos;
2.3. Regime de Trabalho: 20 horas semanais.
2.4. Requisito Básico:
a) Possuir graduação completa em Licenciatura Plena, carreiras da Saúde ou Informática;
b) Possuir experiência docente.
c) Ser residente na sede ou região do Pólo presencial UAB/MEC;
d) Ter habilidade para utilizar computadores e recursos de conectividade;
e) Ter disponibilidade de 20 horas semanais.

2. INSCRIÇÃO:
2.1. Período de inscrição: 16 de abril de 2009 a 24 de abril de 2009.
2.2. Procedimento: O candidato deverá encaminhar sua inscrição por meio do preenchimento da ficha de inscrição disponível no anexo I juntamente com a documentação comprobatória solicitada no item 2.3. A mesma deverá ser entregue diretamente ao Pólo presencial UAB/MEC.
2.3 Documentos exigidos a serem entreguem na Secretaria Municipal de Educação do Pólo:
a) Fotocópia da carteira de identidade (frente e verso) em que conste o campo naturalidade;
b) Fotocópia do CPF;
c) Uma foto 3x4. Não serão consideradas fotos escaneadas;
d) Fotocópia da Certidão de Casamento, caso haja mudança de nome em relação aos documentos apresentados.
e) Fotocópia autenticada do diploma de graduação (frente e verso) ou declaração de conclusão de curso informando data de colação de grau, já realizada, em papel timbrado, devidamente carimbada e assinada pela instituição.
f) Fotocópia autenticada do diploma da maior titulação acadêmica (frente e verso), quando houver;
g) Currículo resumido apresentado em, no máximo, duas páginas com letra Arial 11, espaçamento entre linhas 1,5, em papel A4;
h) Comprovação de experiência profissional.
i) Memorial - Relato de sua trajetória profissional e de sua atuação em atividades relacionadas aos requisitos, em até 500 palavras.
2.4. Período de entrevistas: As entrevistas serão agendadas pela coordenação dos respectivos Pólos UAB/MEC e serão realizadas no período de 28 a 30 de abril 2009. O cronograma de entrevistas por Pólo UAB/MEC será divulgado por sua coordenação até 04 de maio de 2009 e estará disponível no sitio do IFPA a partir desta data.

3. DA SELEÇÃO
3.1 O processo de análise da documentação dos candidatos será realizado mediante as seguintes etapas:
a) Preenchimento do formulário.
b) Análise dos dados apresentados (titulação e experiência).
c) Avaliação do Texto.
d) Entrevista.
3.2 Não caberá recurso sobre a seleção.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
4.1 Os candidatos serão avaliados conforme os seguintes critérios:
ETAPAS
PERCENTUAL
Titulação
25%
Experiência didática
25%
Avaliação do Texto
25%
Entrevista
25%








5. DA REMUNERAÇÃO
5.1. Os tutores selecionados farão jus a uma bolsa mensal de tutoria no valor de R$ 500,00 (Quinhentos reais), pelo período de realização do curso custeadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

6. DO CURSO DE FORMAÇÃO
6.1. O Curso de Formação de Tutores para a Educação a Distância acontecerá a partir de maio de 2009, com duração prevista de um mês.















TABELA 1
Distribuição do número de vagas de tutores presenciais


Estado
Município Pólo
Curso
Vagas
Amapá
Santana
Licenciatura Plena em Pedagogia
2
Tecnologia em Gestão de Saúde
2
Vitória do Jari
Licenciatura Plena em Pedagogia
2
Total
6

Estado
Município Pólo
Curso
Vagas
Pará
Canaã dos Carajás
Licenciatura Plena em Geografia
2
Juriti
Licenciatura Plena em Biologia
2
Muaná
Licenciatura Plena em Biologia
2
Salinópolis
Licenciatura Plena em Biologia
2
Tailândia
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
2
Licenciatura Plena em Geografia
2
Licenciatura Plena em Pedagogia
2
Altamira
Licenciatura Plena em Geografia
2
Paragominas
Licenciatura Plena em Biologia
2
Licenciatura Plena em Física
2
Licenciatura Plena em Química
2
São Sebastião da Boa Vista
Licenciatura Plena em Geografia
2
Total
24

Estado
Município Pólo
Curso
Vagas
Roraima
Alto Alegre
Licenciatura Plena em Pedagogia
2
Amajari
Licenciatura Plena em Geografia
1
Licenciatura Plena em Matemática
1
Licenciatura Plena em Física
1
Licenciatura Plena em Pedagogia
1
Boa Vista
Licenciatura Plena em Física
2
Licenciatura Plena em Matemática
2
Licenciatura Plena em Pedagogia
2
Bonfim
Licenciatura Plena em Matemática
1
Cantá
Licenciatura Plena em Física
1
Licenciatura Plena em Geografia
1
Licenciatura Plena em Pedagogia
2
Caracaraí
Licenciatura Plena em Biologia
2
Roraima
Caroebe
Licenciatura Plena em Física
1
Licenciatura Plena em Geografia
1
Licenciatura Plena em Biologia
1
Licenciatura Plena em Pedagogia
1
Iracema
Licenciatura Plena em Física
1
Licenciatura Plena em Matemática
1
Licenciatura Plena em Pedagogia
1
Licenciatura Plena em Química
1
Mucajaí
Licenciatura Plena em Biologia
1
Normandia
Licenciatura Plena em Biologia
1
Licenciatura Plena em Física
1
Licenciatura Plena em Química
1
Pacaraima
Licenciatura Plena em Pedagogia
1
Rorainópolis
Licenciatura Plena em Física
1
São João da Baliza
Licenciatura Plena em Física
1
Licenciatura Plena em Matemática
1
Licenciatura Plena em Pedagogia
1
Licenciatura Plena em Química
1
São João do Anauá
Licenciatura Plena em Física
1
Licenciatura Plena em Pedagogia
1
Licenciatura Plena em Química
1
Uiramutã
Licenciatura Plena em Matemática
1
Total
41





















Anexo I
1. Endereços dos Pólos presenciais UAB/MEC que sediarão os cursos ofertados
pela IFPA para envio de documentação exigida nesta chamada.


Estado
Município Pólo
Coordenador de Pólo
Endereço
Amapá
Santana
Raimundo Coelho Vasques
raimundovasques@uol.com.br
Av. Antonio Nunes, 1206 -Nova Brasília
68.925-000
Vitória do Jarí
Cleocivan do Socorro Rodrigues da Silva cleocivan@yahoo.com.br
Av. José Sarney, S/N -Cidade Livre
68.924-000
Pará
Altamira
Mariene Feitosa Gomes
marienefeitosa@hotmail.com
Rua Deoclides de Almeida, 300 -Brasília
68.375-070
Canaã dos Carajás
Maria Raimunda Holanda de Castro
raimundahc@hotmail.com
Rua Teotônio Vilela s/n -Centro
68.537-000
Conceição do Araguaia
Lucimar Barbosa da Silva Sousa
lucibarbosasousa@yahoo.com.br
Trav. Irmã Otávia s/n -Centro
68.540-000
Juruti
Heriana Silva Santos
herianad@yahoo.com.br
Tv. Tugo Maruoka, s/n -Bom Pastor
68.170-000
Moju
Nádia Barros de Carvalho Faro
nadiamoju@gmail.com nfaro@bol.com.br
Rua Vereador Salomão Cardoso, S/N -Liderança
68.450-000
Muaná
Selma Tavares Paula
selmatpaula@yahoo.com.br
semec.muana@ig.com.br
Praça 28 de Maio, s/n -Centro
68.825-000
Paragominas
Walmir Nogueira Moraes
walmir14@yahoo.com.br
Rodovia dos Pioneiros, S/N -Nova Conquista
68.625-000
Redenção
Licia Maria Gonçalves Barbosa
liciamaria_@hotmail.com liciabarbosa@unama.br
Av. Brasil, 2299 -Centro
68.550-000
Salinópolis
Sandra Gaspar de Sousa Moura
sgmoura@yahoo.com.br
Rua Castelo Branco, s/n -Porto Grande
68.721-000
Santana do Araguaia
Vanusia Vieira Correia Carvelli
vanusia1vieira@hotmail.com vanusiavccarvelli@gmail.com
Rua Geraldo Ramalho, 33 -Treze Casas
68.560-000
São Sebastião da Boa Vista
Rosana de Nazaré da Conceição Ribeiro
rosana_mova@hotmail.com
Av. das Acácias, s/n -Centro
68.820-000
Tailândia
Maria Gorethe Bozetti Biancardi
mgorethebiancardi.tailandia@gmail.com
Av. Florianópolis, s/n -Novo
68.695-000
Tucumã
Marilene Almeida França
marilenebottoli@hotmail.com
Rua Tucuruí, s/n -Centro
68.385-000
Roraima
Alto Alegre
Francisca de Assis de Jesus Silva
francisca@univirr.rr.gov.br frann.oi@hotmail.com
Av. 1º de junho s/n -Centro
69.350-000
Amajari
Gilson Alves Veras
gilson_veras@hotmail.com
Av. Tapequém, s/n -Centro
69.343-000
Boa Vista
Maria Silva Sousa
silvia@univirr.rr.gov.br
Alameda dos Bambus, 525 -Pricumã
69.309-395
Bonfim
Tarcila Vieira Souza
tarciliasouza@gmail.com
tarciliavieira@hotmail.com
Av. Castro Alves, s/n -Centro
69.380-000
Cantá
Danião Maximino da Silva Filho
damiaomaximino@gmail.com
Rua Francisco Cunha, s/n -Centro
69.380-000
Caracaraí
Celestina Gonçalves Corrêa da Silva
celeste-25@bol.com.br
Av. Dr. Zani, s/n -Centro
69.390-000
Caroebe
José Francisco Soares dos Santos
jfrancisco@univirr.rr.gov.br
Rua Paulino Gomes da Costa, 12 -Centro
69.378-000
Iracema
Edivani Nunes de Almeida Andrade
edivani@univirr.rr.gov.br
Rua Izidoro Rodrigues, S/N -Centro
69.348-000
Mucajaí
Ronilda Rodrigues Silva Torres
ronilda@univirr.rr.gov.br
Av. Maranhão s/n -Bairro Centro
69.340-000
Normandia
Josimar Pereira dos Santos josimarpereirasantos@hotmail.com
BB-401, s/n -Centro
69.355-000
Pacaraima
Maria do Carmo Guerreiro César mcarmo@univirr.rr.gov.br mguerreirocsar@gmail.com
Rua 1, s/n -Centro
69.345-000
Rorainópolis
Miguel Reinaldo da Silva Júnior junior_claudia@ibest.com.br
Av. Dr. Yabdara, s/n -Centro
69.373-000
São João da Baliza
João Cezar Gil de Alvarenga jalvarengagil@hotmail.com
Rua Sao Miguel, 171 -Centro
69.375-000
São Luiz do Anauá
Filomeno de Sousa Filho ssousa@univirr.rr.gov.br
Av. João Rodrigues da Silva, s/n -Airton Senna
69.380-000
Uiramutã
José Francisco Franco dos Santos zezinho13_@hotmail.com
Rua da Pista, 36 -Centro
69.358-000





Anexo II
SELEÇÃO DE TUTOR
FICHA DE INSCRIÇÃO

1. Identificação do Candidato (Preencher com letra de forma, legível)
Nome completo do Candidato
Nascimento (dd/mm/aaaa)

Cidade onde nasceu
UF

Nome completo do Pai
Nome completo da Mãe
Endereço completo
Bairro
Cidade
UF

CEP

DDD

Telefone Residencial

Telefone Comercial

Telefone Celular

E-Mail Principal
E-Mail Secundário

2. Documentos Pessoais
Carteira de Identidade nº

Órgão Expedidor
Data de Expedição

CPF

PIS/PASEP/NIS

CTPS nº

Série nº


3. Informações Acadêmicas
Formação maior
Instituição
Nome do Curso que pretende tutorar



4. Outras Informações
Possui computador em casa?


Não
Sim
Possui acesso a internet?


Não
Sim
Se a resposta anterior for SIM, de onde?

Casa
Trabalho
Outros
Disponibilidade de tempo

Manhã
Tarde
Noite

.................................................................................................................................................







SELEÇÃO DE TUTOR
RECIBO DE ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO


Para uso do Candidato
Nome completo do Candidato
Nome do Curso que pretende tutorar
Para uso do NEAD/IFPA
Local


Data (dd/mm/aaaa)


Assinatura do responsável pelo recebimento

quinta-feira, 26 de março de 2009

CURSO DE ESPANHOL


Encontra-se aberta as incrições para o curso de Lingua Espanhola. As inscrições estarão abertas até o dia 31 de março. Tem direito ao curso todos os professores da rede estadual e municipal. caso não seja preenchido as vagas, serão remanejadas para a comunidade em geral. Mas informações procure o polo da UNIVIRR em Caroebe.

Pesquise aqui

obrigado por sua visita:
sugestão? zefrancisco1393@bol.com.br